Há quase 20 anos no poder, o esquerdista Movimento ao Socialismo (MAS) obteve uma derrota histórica nas urnas no primeiro turno
O senador Rodrigo Paz, de centro-direita e filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora e o ex-presidente Jorge 'Tuto' Quiroga, da direita conservadora - Foto: Reprodução A Bolívia vai às urnas no próximo domingo, 19 de outubro, em um segundo turno presidencial que marcará o fim de uma era política na América Latina.
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Há quase 20 anos no poder, o esquerdista Movimento ao Socialismo (MAS) obteve uma derrota histórica nas urnas no primeiro turno, realizado em agosto, e não estará nas cédulas na disputa final pela presidência boliviana.
Completamente rachado entre os grupos políticos do ex-presidente Evo Morales e do atual mandatário, Luis Arce, o partido obteve menos de 4% dos votos no primeiro turno, concorrendo com Eduardo del Castillo como nome principal. O mais bem colocado candidato à esquerda foi Andrónico Rodríguez, com 8,15%.
Assim, o inédito segundo turno no país andino será entre o senador Rodrigo Paz Pereira (Partido Democrata Cristão) e o ex-presidente Jorge "Tuto" Quiroga (Aliança Livre).
Considerado centrista, Paz Pereira obteve 32,08% dos votos na primeira volta, contra 26,94% de Tuto, mais alinhado à direita conservadora.