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Mercado volta a reduzir expectativa de inflação para 2023

Boletim Focus indica também que a previsão para a taxa Selic no fim do ano segue em 12%

Por Joyce Santos
31/07/2023 - 11h14.Atualizada em 31/07/2023 - 12h09
Foi o quarto mês seguido em que a inflação perdeu força - Foto: Freepik

Em semana decisiva para a expectativa de início na redução da taxa básica de juros, o Boletim Focus mostra que o mercado financeiro reduziu novamente a previsão para o IPCA acumulado de 2023, de 4,9% para 4,84%.

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Para a taxa básica de juros, a previsão para o fim do ano se manteve em 12%. Esses números têm origem em pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. 

 

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O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta semana (dias 01 e 02), para deliberar sobre a taxa Selic. A expectativa é que haja um corte na taxa, que está em 13,75% desde agosto de 2022.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.

Em junho, houve deflação no país, ou seja, um recuo nos preços na comparação com maio. O IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto mês seguido em que a inflação perdeu força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%.

No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e seguindo a tendência de queda apresentada desde junho de 2022, quando o índice estava em 11,89%.

Para 2024, a projeção da inflação pelo Boletim Focus ficou em 3,89%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

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