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Pressionada pelos medicamentos, a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA), teve alta de 0,61% em abril, após subir 0,71% em março.
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O novo resultado foi divulgado nesta sexta-feira, 12 de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na mediana, analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam inflação de 0,55% em abril.
No acumulado de 12 meses, o IPCA passou a acumular alta de 4,18%, segundo o IBGE. Até março, a variação era de 4,65% nessa base de comparação.
Em 2023, o centro da meta de inflação, que serve como referência para o Banco Central, é de 3,25%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%).
Analistas projetam que o IPCA acumulado em 12 meses volte a ganhar força no segundo semestre de 2023, após desacelerar na primeira metade deste ano. Parte dessa previsão está associada à base de comparação.
No segundo semestre de 2022, os preços de produtos como a gasolina foram reduzidos de maneira artificial pelo corte de tributos promovido pelo governo Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições. A partir de julho de 2023, também há possibilidade de retorno integral de alíquotas de tributos federais sobre gasolina e etanol.