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Contato em água-viva causou quase 17 mil lesões em Santa Catarina

O professor da UFSC, Alberto Lindner, explica a incidência e como o ocorrência se consolida

Por Redação
11/02/2024 - 11h06.Atualizada em 11/02/2024 - 14h02
Os postos de guarda-vidas indicam a presença das águas-vivas através de uma bandeira lilás - Foto: Reprodução

Já são 16.634 lesões registradas por água-viva neste verão em Santa Catarina. O levantamento é durante o período de 16 de dezembro a 28 de janeiro. As informações são do Corpo de Bombeiros Militar.

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De acordo com o relatório, em 43 dias, a média é de 386 ferimentos diários. Os postos de guarda-vidas indicam a presença das águas-vivas através de uma bandeira lilás.

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O professor Alberto Lindner, responsável pelo laboratório de Biodiversidade Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explicou que é normal o aumento de ocorrências com água-viva no verão. Isso ocorre porque a temperatura da água do mar está relacionada com o ciclo de vida de algumas espécies.

Neste ano, o pesquisador já vinha observando a presença de mais águas-vivas nas praias de Florianópolis. Segundo ele, o número de acidentes com o animal neste ano pode estar relacionado com um aumento da temperatura da água do mar.

"No verão, a gente tende a encontrar águas-vivas em maior abundância, que é quando também a gente tem mais banhistas no litoral e acaba tendo essa interação. O acidente é o toque na água-viva", disse o professor.

Lindner explicou sobre o ferimento causado pelo animal. "Dá uma sensação de queimadura, mas tecnicamente é um envenenamento. O que elas têm é veneno mesmo".

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