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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), está prestando apoio ao MP de Goiás nesta terça-feira, 18 de abril, no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Chapecó e Tubarão.
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As ações estão relacionadas a Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo órgão goiano. Ninguém foi preso nas cidades catarinenses.
Conforme o Ministério Público do Estado de Goiás, a operação foi deflagrada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT), em 14 de fevereiro.
A operação visa à obtenção de provas de suposta associação criminosa especializada na manipulação de resultados de partidas de futebol profissional.
As investigações apontam que o suposto grupo criminoso atua mediante a cooptação de atletas para a manipulação de resultados nas partidas por meio de ações como, por exemplo, o cometimento de pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras iniciativas.
O objetivo do esquema criminoso é viabilizar o êxito em apostas esportivas de elevados valores. Em contrapartida, segundo a apuração, os atletas recebem parte dos ganhos, em caso de êxito. Estima-se que cada suspeito tenha recebido aproximadamente R$ 150 mil por aposta.
As investigações apontam que o grupo teria atuado, no mínimo, três partidas ocorridas no final do ano de 2022 na série B do Campeonato Brasileiro de Futebol e estima-se que os valores envolvidos no esquema ultrapassem o montante de R$ 600 mil.
Mais informações referentes aos desdobramentos desta terça-feira serão repassados pelo MP de Goiás.