Indiciamento se deu pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso de suposta adulteração de seu cartão de vacinação. O indiciamento se deu pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público.
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Além do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 13 pessoas estão na lista de indiciados pela PF, informou o portal.
Com o indiciamento, o Ministério Público Federal (MPF) vai decidir se denuncia Bolsonaro ou arquiva o inquérito.
A pena para o crime de associação criminosa é de um a três anos de prisão e para o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de dois a 12 anos.
O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou o vazamento da informação à imprensa antes que a própria defesa tenha sido intimada sobre o indiciamento. "Vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial", escreveu.
A partir de uma investigação preliminar da Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal — com ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) — deflagrou uma operação em maio do ano passado para prender o tenente-coronel Mauro Cid e outras seis pessoas. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente.
As informações são da Revista Oeste.