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Após megaoperação no Rio de Janeiro, mais de 70 corpos são levados por moradores para praça pública

A megaoperação levou a prisão de 81 pessoas e à apreensão de dezenas de fuzis

Por Redação, Revista Única
29/10/2025 - 12h19
Passa de 130 o número de óbitos na operação policial mais letal da história do RJ - Foto: Tomaz Silva

Mais de 70 corpos foram colocados por moradores na Praça São Lucas, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira, 29 de outubro.

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Eles foram retirados de uma área de mata conhecida como Vacaria após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, realizada na última terça-feira, 28 de outubro. 

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Com as 64 mortes contabilizadas anteriormente pelas forças de segurança fluminenses, entre elas, as de quatro policiais, passa de 130 o número de óbitos na operação policial mais letal da história do estado. 

No entanto, os novos corpos achados na mata ainda não constam nos números oficiais, segundo a Secretaria da Polícia Militar do RJ. A Polícia Civil informou que vai fazer uma perícia para confirmar se as mortes têm relação direta com a operação. Os corpos, todos de homens, foram encontrados em uma área de mata conhecida como Vacaria, na Serra da Misericórdia, um dos pontos mais intensos dos confrontos entre policiais e suspeitos de integrar a facção Comando Vermelho. 

A Ong Anjos da Liberdade, que acompanhou moradores levando os corpos, afirmou que alguns possuíam marcas de tiros na nuca e facadas. A megaoperação levou a prisão de 81 pessoas e à apreensão de dezenas de fuzis. 

Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta quarta-feira, com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir as ações do Governo Federal diante da crise de segurança pública no Rio de Janeiro. A possibilidade de uma nova decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) segue na pauta, embora Lula mantenha resistência à medida, que colocaria militares das Forças Armadas nas ruas do estado.

O encontro ocorre no Palácio da Alvorada e deve contar com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. A reunião busca definir quais medidas previstas na Constituição podem ser adotadas em apoio ao governo fluminense, após a operação policial mais letal da história do Rio.

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