A busca por soluções naturais para emagrecimento e controle da glicose tem ganhado força nos últimos anos.
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Um dos nomes que mais têm chamado atenção é a berberina, um composto bioativo encontrado em plantas como a Berberis vulgaris.
Pesquisas científicas recentes mostram que a berberina possui ação termogênica, o que significa que ela estimula o metabolismo a queimar mais calorias, favorecendo a redução de gordura corporal, especialmente na região abdominal.
Mas seus benefícios não param por aí. A berberina também tem demonstrado eficiência no controle da glicemia, sendo capaz de reduzir significativamente os níveis de açúcar no sangue. Isso ocorre porque ela ativa uma enzima chamada AMPK (proteína quinase ativada por AMP), conhecida como um “interruptor mestre do metabolismo”.
Essa enzima aumenta a captação de glicose pelas células e reduz a produção de glicose pelo fígado.
Além disso, a berberina melhora a sensibilidade à insulina, facilitando a entrada do açúcar nas células, o que é especialmente importante para quem sofre de resistência à insulina ou está em risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Outro ponto positivo é que a berberina influencia a microbiota intestinal, promovendo um equilíbrio nas bactérias do intestino, o que também pode contribuir para melhor digestão, absorção de nutrientes e até regulação do apetite.
Apesar de natural, o uso da berberina não deve ser feito de forma indiscriminada. Em doses elevadas, pode causar efeitos colaterais como desconforto gastrointestinal.
Além disso, pode interagir com outros medicamentos, como os usados para diabetes ou pressão alta.
Por isso, antes de iniciar o uso da berberina como suplemento, é fundamental consultar seu nutricionista ou profissional de saúde.
Só ele poderá avaliar se o composto é adequado para seu perfil e indicar a dosagem correta. A natureza oferece poderosas ferramentas — mas o uso consciente é sempre o melhor caminho.
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Você sabia que é possível consumir ômega-3 de alta qualidade sem precisar comer peixe?
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Para quem tem alergia a frutos do mar ou segue uma dieta vegana, a solução vem do mar, mas de uma forma surpreendente: as microalgas.
As microalgas marinhas, como a Schizochytrium sp. (esquizoquitrium), são a única fonte vegetal que fornece diretamente os ácidos graxos EPA e DHA, os mesmos presentes nos peixes. Diferente da linhaça ou da chia, que fornecem apenas ALA (precursor), as microalgas já contêm o ômega-3 na forma ativa, pronta para uso pelo corpo.
Estudos comprovam os benefícios do DHA e EPA. Esses ácidos graxos reduzem inflamações, protegendo o coração e as articulações.
No cérebro, melhoram a memória, o humor e a função cognitiva.
Durante a gestação, ajudam no desenvolvimento neurológico do bebê.
Nos olhos, o DHA contribui para a saúde da retina e da visão. Além disso, suplementos de microalga são seguros para alérgicos, 100% veganos e sustentáveis.
A recomendação para adultos é consumir de 250 a 500 mg por dia de DHA + EPA – uma ou duas cápsulas, dependendo da marca. E o melhor: sem cheiro de peixe e sem riscos de alergia!
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Ciência e Saúde
Biólogo e cientista, nutricionista clínico, possui pós-graduação em ciências e tecnologia da alimentação, especialista em patologia clínica e em nutrição esportiva. Natural de Tubarão, seus vídeos já foram visualizados mais de 3,5 bilhões de vezes na internet. Seu trabalho já alcançou mais de 120 países em todo mundo e tem 4,5 milhões de seguidores nas redes sociais. Realizou entrevistas nas principais redes de televisão do país: Record Nacional, Rede Vida, Rede TV, SBT, TV Gazeta, TV Bandeirantes, TV Aparecida e TV Cultura. Dr. Tiago Rocha é autor de quatro livros, entre eles, “Curas Extraordinárias” e “Emagrecimento Saudável”. Ele busca alertar as pessoas sobre os piores e os melhores alimentos do mundo.