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Relatório final prevê aplicação da Reurb na área da APA da Baleia Franca

Comissão Mista da Alesc aprova Reurb para regularizar comunidades consolidadas na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca

Por Redação, Revista Única
22/11/2025 - 09h33
Decisão da Comissão Mista contempla moradores da Amurel e Região Sul - Foto: Jeferson Baldo

A Comissão Mista criada na Assembleia Legislativa para discutir impasses existentes a partir de ocupações na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, concluiu seus trabalhos na última quarta-feira, 19 de novembro.

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O entendimento foi de que é possível aplicar processos de Regularização Fundiária Urbana (Reurb) em favor das comunidades consolidadas nos municípios da região.

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A posição foi externada em parecer complementar do relator da Comissão Mista, deputado José Milton Scheffer (PP), aprovado por unanimidade na terceira reunião do colegiado criado em dezembro de 2024.

O presidente, deputado Volnei Weber (MDB), encaminhará o relatório final à Câmara dos Deputados e ao Senado, onde representantes da bancada federal catarinense também estudam o impasse fundiário, que, segundo estimativas, atinge cerca de 50 mil moradores.

Viabilidade da Aplicação da Reurb

O deputado José Milton Scheffer (PP) solicitou parecer da Consultoria Geral da União (CGU), sobre a questão que envolve a superposição de áreas da APA da Baleia Franca com o zoneamento da Mata Atlântica, e chegou a conclusão que mesmo com restrições do ICM-Bio e do Ministério do Meio Ambiente, é possível aplicar a Reurb, conforme entendimento da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades.

"A Reurb só não pode ser aplicada em áreas de segurança nacional e de defesa nacional". Por isso, ele entende que "as ocupações consolidadas podem ser regularizadas, desde que feitas as devidas compensações".

A Reurb é um conjunto de medidas para legalizar áreas urbanas ocupadas informalmente, incorporando-as ao ordenamento territorial, prevista no Estatuto da Cidade e regulamentada pela Lei nº 13.465/2017. O processo legaliza a posse para os moradores, garantindo acesso a serviços públicos e propriedade registrada.

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