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Polícia Civil inaugura Sala Lilás em Imbituba para atender mulheres vítimas de violência

Solenidade de ativação contou com a presença do delegado-geral Ulisses Gabriel

Por Joyce Santos
24/10/2023 - 08h39.Atualizada em 24/10/2023 - 08h39
O programa Minha Voz tem Vez foi ressaltado pelo delega-geral - Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina inaugurou na última segunda-feira, 23 de outubro, a Sala Lilás, em Imbituba. Localizada na Delegacia de Polícia da Comarca de Imbituba, o local é um espaço dedicado a proporcionar atendimento especializado humanizado às mulheres vítimas de diversas formas de violências, em total consonância às diretrizes previstas na Lei Maria da Penha. Portanto, prioriza-se a proteção, o sigilo e, acima de tudo, o respeito às vítimas.

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Na solenidade de ativação da Sala Lilás de Imbituba, o delegado-geral, Ulisses Gabriel, destacou que a Polícia Civil trabalha intensamente na repressão à violência contra mulher, mas também com a prevenção. “O programa PC por Elas, por exemplo, atua em duas vertentes que são o acolhimento às vítimas e na prevenção que está sendo trabalha nas salas de aula com crianças e adolescentes”, assinalou.

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Outra iniciativa destacada pelo delegado-geral é o programa Minha Voz tem Vez, aonde psicólogos policiais e agentes de polícia vão até a unidade escolar para trabalhar temas fundamentais como assédio sexual, cyberbulling, entre outros assuntos relativos ao tema, sempre adequando a linguagem à faixa etária. Outra vertente do programa é o Papo de Homem, onde homens agressores fazem uma reflexão sobre os atos e suas consequências. 

A delegada Regional de Laguna (18ª DRP), Vivian Garcia Selig, disse que apenas em 2023, o município de Imbituba já registrou mais de 700 casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres.

“A concretização da sala Lilás, na Delegacia de Polícia da Comarca de Imbituba, só foi possível com a união de esforços de diversos atores, dentre os policiais civis, delegados, psicólogos, escrivãs, agentes de polícia, o governo municipal e a sociedade civil organizada. Sem a união de esforços, não teríamos retirado o projeto do papel. Juntos, estamos fortalecendo a nossa comunidade e promovendo um ambiente seguro para as mulheres imbitubenses”, assinalou

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