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Referência nacional, Santa Catarina reforça a importância da doação de órgãos

Hospital de Tubarão é o terceiro em número de doações

Por Joyce Santos
26/09/2023 - 16h21.Atualizada em 26/09/2023 - 16h22
A não autorização das famílias no Estado é de 31% - Foto: Ricardo Wolffenbüttel

Quando se fala em doação de órgãos, Santa Catarina é referência no país. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Santa Catarina possui uma das maiores taxas de doação – superior a 40 por milhão de população (pmp) – no primeiro semestre de 2023, contrastando com a taxa nacional em 19 pmp. A não autorização das famílias no Estado é de 31%, enquanto que a média nacional está em 49%.

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Entre os hospitais que mais doaram órgãos, nesse período, em primeiro lugar está o Hospital Governador Celso Ramos (Florianópolis), unidade própria da SES, com 24 doações; seguido do Hospital Santa Isabel (Blumenau) com 20 doações; e Hospital Nossa Senhora da Conceição (Tubarão) com 19 doações.

 

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O ato de amor e solidariedade é lembrado no Dia Nacional da Doação de Órgãos, 27 de setembro, além de todo esse mês ser dedicado às ações. A data, instituída pela Lei nº 11.584/2.007, visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

De janeiro a agosto de 2023, a SC Transplantes, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou 469 notificações de potenciais doadores. Desses, 208 foram doadores efetivos, equivalente ao índice de 41 por milhão de população (pmp) no território catarinense, nos casos de morte encefálica. No mesmo período foram realizados 1.137 transplantes.

O coordenador da SC Transplantes, Joel de Andrade, reforça os excelentes índices alcançados em Santa Catarina. “Uma grande conquista do Sistema Estadual de Transplantes de Santa Catarina é sua taxa de doação de órgãos. Desde 2017, temos mais do que 40 doadores por milhão de população. É um número que equivale a mais do que o dobro da média nacional nesse mesmo período. E se nós analisarmos os últimos 18 anos por 14, fomos líderes isolados em doação efetiva de órgãos para transplante e nos outros quatro anos fomos o segundo melhor estado do Brasil, ou seja, uma liderança incontestável”.

 

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