Avaliação é do representante de SC na comitiva da CNI, o 1º vice-presidente da Fiesc, André Odebrecht
O grupo pôde acompanhar, na última quarta, 03, uma defesa oral em favor do Brasil - Foto: Reprodução A missão empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) a Washington realizada nas últimas quarta e quinta-feira, 03 e 04 de setembro, teve resultados positivos.
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A avaliação é do 1º Vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), André Odebrecht.
Apesar da questão política ainda impedir um acordo entre Brasil e Estados Unidos para reduzir a tarifa de 50%, ele destaca que o grupo de industriais do Brasil participou de reuniões com diversas lideranças americanas representantes do Congresso, Câmaras de Comércio, órgãos do governo, associações setoriais e clientes de empresas brasileiras.
De acordo com o industrial catarinense, integrantes da missão concluíram que falta muita informação sobre a realidade brasileira em Washington. Além disso, o setor industrial do Brasil precisa acompanhar as investigações que o governo americano está realizando nas seções 232 e 301.
O grupo pôde acompanhar, na quarta-feira, uma defesa oral em favor do Brasil, feita pelo embaixador Roberto Azevêdo.
Foi no escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) sobre a investigação aberta na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974.
Para Odebrecht, a série de contatos feitos pelos industriais durante essas visitas abre caminhos para futuras negociações, “quando o ambiente político estiver mais favorável”.
Os empresários da missão aproveitaram esses contatos para mostrar o quanto boa parte das empresas brasileiras exportadoras são inovadoras e estratégicas ao mercado americano.
Odebrecht destacou também o fato de empresários dos EUA serem os que mais investem no Brasil e, também, o aumento de investimentos de empresas brasileiras nos EUA, em especial indústrias.
Os Estados Unidos são o país com o maior montante de investimentos privados no Brasil, mas os investimentos diretos de empresas brasileiras também cresceram no mercado americano.
Desde 2019, o país ocupa a 5ª posição entre os principais destinos de investimento do Brasil.