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Exportações de SC somam US$ 5,8 bilhões no 1º semestre

Indicador oscilou -0,6% em relação ao mesmo período de 2022

Por Joyce Santos
14/07/2023 - 11h32.Atualizada em 14/07/2023 - 11h36
Houve aumento nos embarques para a América Latina Foto/Arte: Jaison Henicka

De janeiro a junho deste ano, Santa Catarina atingiu US$ 5,8 bilhões em exportações, segundo análise do Observatório Fiesc. Entre os grupos econômicos mundiais, o estado ampliou as vendas para a Ásia e América Latina.

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O montante exportado no primeiro semestre é resultado das vendas de produtos alimentícios e agropecuários, produtos intensivos em tecnologia, insumos elaborados da indústria, entre outros.

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“A indústria catarinense tem fortalecido sua presença no mercado global e aumentado sua importância como fornecedor de insumos do setor automotivo para a Europa e América Latina. Isso contribuiu para a valorização no preço médio exportado do estado, alcançando no primeiro semestre o valor de US$ 1,4 por quilo. Com isso, Santa Catarina se mantém com o maior preço médio de exportação do país, dentre os maiores produtores nacionais”, ressalta Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc.

Entre os destaques na pauta exportadora, houve expansão de 15,1% da indústria de alimentos e bebidas, que gerou US$ 2,2 bilhões , e aumento de 10,2% do agronegócio, sendo US$ 474,6 milhões, graças às safras positivas de grãos e vendas de carnes suína e de aves. Entre os destinos, estão os fornecedores da Ásia, como a China, Japão, Singapura e a Índia.

Além disso, o estado aumentou os embarques para a América Latina, com destaque para a Argentina, com a venda de soja, o México, com carne suína in natura e miúdos de aves, a Venezuela, na compra de arroz e o Chile, com a carne suína.

Santa Catarina se tornou o maior exportador do país de embarcações, com US$ 33,0 milhões de vendas de barcos a motor para mercados exigentes como os EUA e a Itália, e de US$ 28,0 milhões de navios de pesca para o Chile.

O estado também expandiu as vendas de importantes insumos industriais elaborados, como é o caso do aumento das exportações de gelatinas e derivados para o México, de fios de cobre para Argentina e iodatos para a Bélgica.

Apesar do bom resultado este ano, Santa Catarina registrou leve redução, de 0,6%, em comparação ao primeiro semestre de 2022, impulsionada pela redução no fornecimento de insumos industriais para os EUA.

“O país norte-americano passa por um cenário de maior restrição monetária e desaceleração econômica. No entanto, o caráter diversificado da indústria catarinense amenizou essa queda, com o aumento nas exportações para outros países em diversos setores do estado”, explicou Camila Morais, economista do Observatório Fiesc.

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