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Exportações de SC recuam 10,5% em julho

Baixo nível de atividade econômica dos países desenvolvidos prejudica produção catarinense

Por Joyce Santos
10/08/2023 - 08h38.Atualizada em 10/08/2023 - 08h44
Valor 10,5% menor que o registrado no mesmo mês do ano anterior. - Foto: Portonave

As exportações catarinenses fecharam julho em US$ 1 bilhão, valor 10,5% menor que o registrado no mesmo mês do ano anterior. As exportações nacionais também registraram queda, mas em menor magnitude, -3,1%. 

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O resultado no estado está associado à diminuição no montante comercializado dos principais produtos da pauta exportadora. Dentre as dez mercadorias mais vendidas internacionalmente, sete registraram recuo na análise interanual.

Os produtos com as maiores quedas continuam sendo do setor de madeira e móveis, devido à redução no fornecimento para os EUA, seu principal parceiro comercial no período. Outro produto penalizado foram os motores elétricos, com vendas reduzidas tanto para os Estados Unidos, quanto para países da Europa.

Na avaliação do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, o recuo nos embarques está relacionado ao enfraquecimento da atividade econômica de alguns dos principais clientes dos produtos vendidos por Santa Catarina. Ele lembra que Europa e Estados Unidos representam praticamente 30% das vendas internacionais catarinenses.

O segundo semestre do ano começou com queda na demanda de empréstimos empresariais e imobiliários, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Na União Europeia, esses valores atingiram baixa recorde, não observada desde 2003. Esse enfraquecimento da procura por crédito se deve à política ativa de elevação das taxas de juros nessas regiões, sendo que seus efeitos estão se mostrando cada vez mais presentes na economia, conforme análise do Observatório FIESC divulgada nesta quarta-feira (9).

Esses fatores levaram a uma diminuição na demanda dessas regiões. A exceção nesse cenário vai para os insumos da indústria automotiva, que tiveram alta nos embarques para a Europa. Isso se justifica pelos incentivos da União Europeia à produção de veículos elétricos.

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Os produtos com as maiores quedas continuam sendo do setor de madeira e móveis, devido à redução no fornecimento para os EUA, seu principal parceiro comercial no período. Outro produto penalizado foram os motores elétricos, com vendas reduzidas tanto para os Estados Unidos, quanto para países da Europa.

Na avaliação do presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, o recuo nos embarques está relacionado ao enfraquecimento da atividade econômica de alguns dos principais clientes dos produtos vendidos por Santa Catarina. Ele lembra que Europa e Estados Unidos representam praticamente 30% das vendas internacionais catarinenses.

O segundo semestre do ano começou com queda na demanda de empréstimos empresariais e imobiliários, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Na União Europeia, esses valores atingiram baixa recorde, não observada desde 2003.

Esse enfraquecimento da procura por crédito se deve à política ativa de elevação das taxas de juros nessas regiões, sendo que seus efeitos estão se mostrando cada vez mais presentes na economia, conforme análise do Observatório Fiesc divulgada nesta quarta-feira, 09 de agosto.

Esses fatores levaram a uma diminuição na demanda dessas regiões. A exceção nesse cenário vai para os insumos da indústria automotiva, que tiveram alta nos embarques para a Europa. Isso se justifica pelos incentivos da União Europeia à produção de veículos elétricos.

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