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Aneel anuncia reajuste tarifário da Celesc abaixo da inflação com impacto médio de 2,3%

Companhia segue com uma das menores tarifas do país

Por Joyce Santos
16/08/2023 - 09h03.Atualizada em 16/08/2023 - 09h06
O catarinense pagará R$ 0,59 por kWh - Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou na última terça-feira, 15 de agosto, o Reajuste Tarifário Anual da Celesc. O efeito médio ao consumidor catarinense será de 2,3%, abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses – medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que é de 3,99%. As novas tarifas entram em vigor no dia 22 de agosto.

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Para os consumidores residenciais, que representam 80% dos clientes da Celesc – cerca de 2,6 milhões de Unidades Consumidoras (UCs), a agência reguladora estabeleceu o reajuste de 3,64%.

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Para os clientes comerciais, que representam 9,3% do total de consumidores, o aumento será de 3,57%. Já para o Grupo A (alta tensão), que é composto principalmente por clientes da indústria e da força produtiva, haverá redução de 0,81% do valor da tarifa.

“Comparando com as outras concessionárias continuamos com uma das tarifas mais baratas do País. Isso mostra que a Celesc está no rumo certo, a caminho de ser uma empresa pública cada vez mais forte e mais eficiente”, destaca o presidente da Companhia, Tarcísio Estefano Rosa.

Atualmente, segundo o ranking da Aneel que classifica as Concessionárias de energia de acordo com valor da tarifa residencial em reais por quilowatt hora (kWh), o catarinense estará pagando R$ 0,59 por kWh, 17% a menos do que a média nacional, que é de R$ 0,71.

A tarifa mais cara do Brasil é da ENEL, do Rio de Janeiro, que cobra R$ 0,89 /kWh, enquanto a Celesc cobrará R$ 0,59 /kWh já com a tarifa nova, ou seja, R$ 0,30/kWh mais barata / ou 33% menor.

 “É importante esclarecer ao consumidor que o valor que ele paga na sua conta de luz não fica integralmente com a Celesc. A maior parte desse recurso nós apenas repassamos, como os impostos e o custo para a compra de energia, por exemplo. Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 15,90 fica com a Companhia”, explica o diretor de Regulação e Gestão da Energia, Pedro Augusto Schmidt de Carvalho Júnior.

 

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