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Mãe presa por matar filha de 2 anos no Sul de SC afirma que não lembra do crime

Suspeita foi encontrada com sangue nas mãos

Por Redação, Revista Única
12/09/2025 - 17h01
Segundo a polícia, o pai e o irmão da menina estavam em estado de choque - Foto: Divulgação

Uma mulher de 42 anos foi presa por matar a própria filha de 2 anos em Balneário Gaivota, no Sul de Santa Catarina, na última quinta-feira, 11 de setembro.

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A mulher não soube relatar o que aconteceu no momento do crime.

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Presa em flagrante, a mãe da criança foi levada ao presídio. A Polícia Civil suspeita que a mulher tenha sofrido um surto psicótico.

O homicídio ocorreu na manhã da última quinta-feira na casa da família, em Balneário Gaivota.

Segundo a polícia, o pai e o irmão da menina estavam em estado de choque, assim como a suspeita, que foi localizada com sangue nas mãos e nos pés.

De acordo com relatório divulgado pela Polícia Militar, a mulher afirmou que deixou a criança sentada na mesa, comendo, e foi colocar comida para a outra filha.

A partir desse momento, ela afirma que não lembra de mais nada. Quando se deu por conta, estava chamando o marido para socorrer a menina, de acordo com versão apresentada à PM.

O pai e o tio da vítima tentaram prestar socorro, mas a criança foi a óbito no local, conforme a PM. O Corpo de Bombeiros (CBMSC) foi acionado por volta do meio-dia e encontrou a criança sem sinais vitais.

Conforme relato do delegado Jorge Ghiraldo ao g1, a mãe não tinha histórico de problemas de saúde mental recentes e não fazia tratamento.

Entretanto, o filha da mulher afirmou que ela foi diagnosticada de depressão anos atrás. A Polícia Civil sugeriu à Justiça a instalação de incidente de insanidade.

"Ela não tomava remédio algum, não tinha tratamento médico, não existia. A única coisa que o filho falou é que lá, há alguns anos, foi detectada uma depressão e ela nunca procurou tratamento. Mas não tinha histórico nenhum de droga, de álcool, de remédio controlado. E a família, aparentemente, vivia bem", informou o delegado.

 

A mulher já foi indiciada por homicídio qualificado, pela impossibilidade de defesa da vítima, motivo torpe e também por se tratar de uma criança. A audiência de custódia deve ocorrer nesta sexta-feira (12).

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