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Estrada entre praias de Garopaba terá ajustes para conciliar mobilidade e preservação

MPSC apontou proposta de redução de impactos ambientais

Por Redação, Revista Única
13/11/2025 - 09h12
Estrada deverá ligar as praias da Barra e do Ouvidor - Foto: Divulgação

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou sugestões de adequações no estudo de traçado da estrada que pretende ligar as praias da Barra e do Ouvidor, em Garopaba. 

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As propostas, voltadas à redução de impactos ambientais, foram acatadas pela empresa responsável pelo estudo de impacto ambiental da possível obra.

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As recomendações foram feitas pelo promotor de Justiça Guilherme Brito Laus Simas, da 1ª Promotoria de Garopaba, e têm como objetivo tornar o projeto mais sustentável.

Entre as medidas sugeridas estão a diminuição do número de travessias sobre cursos d’água e o redirecionamento do percurso para áreas com vegetação exótica, como pinus e eucalipto, evitando interferências em regiões de vegetação nativa.

A vistoria ocorreu durante uma reunião técnica promovida pela Prefeitura de Garopaba na última segunda-feira, 10 de novembro, com a participação de órgãos ambientais e de fiscalização.

O encontro buscou alinhar diretrizes e garantir que o processo de licenciamento ambiental siga de forma integrada e dentro das normas legais.

Segundo o município, o estudo técnico ainda está em fase inicial e avalia a viabilidade ambiental, social e econômica da nova ligação viária. Atualmente, os dois bairros estão próximos, mas sem uma conexão direta, o que obriga motoristas a percorrer um trajeto mais longo por vias secundárias e urbanas, gerando sobrecarga nas principais estradas, como a SC-434.

A Prefeitura destaca que a estrada tem potencial para melhorar a mobilidade, facilitar atendimentos de emergência e aproximar comunidades vizinhas, mas reforça que todas as etapas serão avaliadas com atenção aos impactos ambientais.

O promotor Guilherme Brito Laus Simas lembrou que o projeto está localizado dentro da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, região sensível que abriga cursos d’água, restingas e dunas.

“A atuação preventiva e técnica é essencial para assegurar que o desenvolvimento urbano ocorra de forma sustentável e compatível com a proteção dos ecossistemas locais. As adequações propostas buscam equilibrar o interesse público na melhoria da mobilidade com a preservação ambiental”, afirmou.

O MPSC continuará acompanhando as próximas etapas do estudo e do processo de licenciamento, com o objetivo de garantir que o projeto respeite a legislação ambiental e os princípios do desenvolvimento sustentável.

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