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Amin abre pedido de CPI contra o STF para apurar supostos abusos

Proposta, apelidada de "Vaza Toga", precisa de 27 assinaturas para ser instalada

Por Redação, Revista Única
13/08/2025 - 09h02.Atualizada em 13/08/2025 - 09h07
Senador Espiridião Amin protocola pedido de CPI contra o STF, apelidada como “Vaza Toga” – Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Espiridião Amin (PP-SC) protocolou um pedido de CPI, nesta terça-feira, 12 de agosto, para investigar supostos abusos do STF (Supremo Tribunal Federal) e da Justiça Eleitoral entre 2018 e 2025.

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A proposta, apelidada de “Vaza Toga”, precisa de 27 assinaturas para ser instalada. Se aprovada, a comissão teria 11 membros titulares e 120 dias para concluir os trabalhos.

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No requerimento da Vaza Toga, Amin afirma que houve abuso de poder em casos como o inquérito das fake news (chamado de “Inquérito do Fim do Mundo”) e nas investigações sobre os ataques de 8 de janeiro.

A CPI não poderia investigar condução de inquéritos e processos judiciais do ministro Alexandre de Moraes, mas Amin argumenta que as irregularidades na gestão administrativa do TSE e do STF podem ser encontradas e denunciadas pelo Senado.

Entre os atos que seriam investigados pela Vaza Toga estão:

Compartilhamento de recursos humanos entre STF e TSE;

Compartilhamento de informações entre órgãos jurisdicionais fora das hipóteses legais;

Emissão de ordens possivelmente ilegais para serem cumpridas por servidores;

Produção de relatórios administrativos contra pessoas determinadas;

Compartilhamento de informações com órgãos investigativos ou acusatórios fora das hipóteses legais;

Atuação administrativa fora dos limites legais e regulamentares.

Amin justifica pedido da ‘Vaza Toga’ com informações de jornalista americano

Amin cita reportagens do jornalista americano Michael Shellenberger, publicadas em 4 de agosto, que revelariam documentos indicando supostos abusos de Moraes nas investigações sobre o 8 de janeiro.

Alexandre de Moraes teria usado um protocolo interno para investigar perfis de redes sociais dos envolvidos nos ataques do 8 de janeiro para justificar prisões.

A reportagem assinada por David Ágape e Eli Vieira denuncia que Moraes teria criado uma “força-tarefa secreta e ilegal” no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para vasculhar as redes sociais dos investigados com objetivo de justificar as prisões.

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