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Suposta facção criminosa do RS é investigada por lavar dinheiro em SC

Suposta organização criminosa teria patrimônio de R$ 8 milhões

Por Redação, Revista Única
03/07/2025 - 12h31
Foram apreendidos até o momento R$ 40 mil, cinco veículos, duas motos, além de celulares, documentos e uma arma de fogo - Foto: Divulgação

O Litoral Norte de Santa Catarina foi escolhido por uma suposta facção criminosa do Rio Grande do Sul para ser o palco de lavagem de dinheiro vindo de tráfico de drogas através da compra de imóveis, incluindo uma pousada na região da praia de Caixa D’Aço, em Porto Belo.

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Segundo a Polícia Civil do RS, através da Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, a Operação Costra Nostra cumpriu 143 ordens judiciais na manhã desta quinta-feira, 03 de julho.

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Dentre estas ordens, foram 38 mandados de busca e apreensão, cinco de sequestro de imóveis, oito restrições de veículos, 22 bloqueios de contas bancárias, 44 quebras de sigilo bancário e fiscal, 25 quebras de sigilo telemático e uma ação controlada.

Foram apreendidos até o momento R$ 40 mil, cinco veículos, duas motos, além de celulares, documentos e uma arma de fogo. As ações teriam sido realizadas em municípios do RS e nas cidades catarinenses de Camboriú, Palhoça e Porto Belo.

Esta investigação iniciou após o fim de um inquérito que investigava uma tentativa de homicídio em julho de 2023. Na ocasião, um dos supostos líderes da facção teria ordenado a morte de um dos integrantes do grupo.

Conforme a polícia, a vítima teria sido sequestrada pelos suspeitos e levado a presença do suposto mandante da execução. O homem teria sido levado em um carro para o local, mas conseguiu saltar, e mesmo atingido por disparos de arma, fugiu e conseguiu receber atendimento médico.

Segundo o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, titular da DRLD/DHPP, foi identificado um patrimônio estimado em R$ 8 milhões, vinculado ao grupo criminoso, principalmente por meio de investimentos no litoral catarinense.

Segundo as investigações, o grupo teria também uma lancha, jet ski, moto e outros veículos de luxo.

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