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Farmacêutica admite efeito-colateral na vacina anticovid

AstraZeneca diz que o imunizante “pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia"

Por Fabiano Bordignon
30/04/2024 - 13h16.Atualizada em 30/04/2024 - 13h20
As informações foram publicadas pelo The Telegraph - Foto: Agência Brasil

A AstraZeneca admite pela 1ª vez à Justiça que a sua vacina contra a Covid-19 pode causar um “efeito colateral raro”. As informações publicadas pelo jornal britânico The Telegraph, elucidam que a farmacêutica é alvo de uma ação coletiva em que 51 famílias pedem indenização de até £ 100 milhões – cerca de R$ 650 milhões.  

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Em laudos técnicos anexados ao processo, a farmacêutica diz que o imunizante “pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia”. Chamada de TTS, a condição é caracterizada pela formação de coágulos de sangue e pode ocasionar o entupimento de veias e artérias. A vacina anticovid da AstraZeneca foi desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford.

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Em comunicado enviado à publicação, a AstraZeneca disse que a sua maior prioridade é a segurança dos pacientes. “As autoridades reguladoras têm normas claras e rigorosas para garantir a utilização segura de todos os medicamentos, incluindo vacinas”, afirmou. 

No Brasil, a vacina foi produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Ministério da Saúde disse, em nota emitida em abril de 2023, que “que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas” pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

“A vacina fabricada pela empresa AstraZeneca/Oxford, desenvolvida no início da pandemia, e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi extremamente importante para o controle dos casos e redução de óbitos por covid-19 no país e no mundo, salvando milhares de vidas. Desde dezembro de 2022, essa vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas mais recentes”, disse o ministério.

“O atual cenário da covid-19 no país, com redução de casos graves e óbitos pela doença, é resultado da população vacinada. Os efeitos adversos, inerentes a qualquer medicamento ou imunizante, são raros e ocorrem, em média, um a cada 100 mil doses aplicadas, apresentando risco significantemente inferior ao de complicações causadas pela infecção da covid-19”, lê-se no comunicado. 

 

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