Já imaginou se fosse possível para cada estudante ter seu próprio professor personalizado? O que até pouco tempo atrás poderia soar como meraJá imaginou se fosse possível para cada estudante ter seu próprio professor personalizado? O que até pouco tempo atrás poderia soar como mera ficção científica, hoje está muito próximo de se tornar realidade. Uma das tecnologias que torna isso possível é a Inteligência Artificial Generativa, ou simplesmente IAG.

IA Generativa

A IA Generativa é uma subcategoria da Inteligência Artificial focada na criação de algo novo a partir de dados previamente fornecidos. Imagine, por exemplo, uma plataforma alimentada com todas as obras de Van Gogh; a partir desses dados, ela criaria uma nova obra. Essa nova obra seria completamente nova e única, mas se assemelharia muito ao estilo do pintor.

Para não ficarmos apenas na especulação, vamos trazer um exemplo real. Em 2016 um grupo de pesquisadores reproduziram o estilo do pintor holandês Rembrandt em uma obra completamente inédita. Leia a matéria da época no The Guardian.

O mesmo processo pode ser aplicado a materiais didáticos, como livros, exercícios e planos de aula. A partir desses materiais, a IA Generativa pode criar novos conteúdos personalizados de acordo com as preferências e/ou necessidades de aprendizado de cada estudante.

E esses são apenas dois dos milhares de exemplos do potencial da IA Generativa. Imagine tudo que ela poderá fazer pela humanidade no médio e longo prazo.

Vantagens e Desafios

Mas, claro, nem tudo são flores. Assim como os benefícios que ela pode proporcionar, a IA Generativa também traz consigo riscos e questões importantes. Entre eles, podemos destacar as preocupações com ética e privacidade, a qualidade do material produzido sem supervisão humana e, até mesmo, o papel dos professores e outros profissionais neste novo cenário que se desenha diante de nós.

Se este assunto lhe interessa, então convido-o a me acompanhar aqui neste espaço. A partir daqui, irei explorar estas e muitas outras questões relevantes sobre a aplicação da Inteligência Artificial na educação e em nossas vidas.

Se você ainda não experimentou as IA disponíveis, deve estar ansioso para dar o primeiro passo, certo? Então, fique ligado! No próximo episódio, vamos mergulhar no universo do Chat GPT 3.5, a versão gratuita da IA da OPEN AI. Vamos guiá-lo pelos primeiros passos neste novo mundo que está surgindo bem diante de nossos olhos. Não perca!

Se preferir, acompanhe essa série por meio de podcast pelo Spotify em: https://open.spotify.com/show/0ghq61FtXhD8Q5WQ0nFHTo ou ainda pelo Youtube em: https://youtu.be/UGQe04U3bTo. 

“Acho que a IA é uma ameaça real. Mas acho que a Neuralink pode ser uma parte da solução.” Essa é uma fala de Elon Musk, o bilionário por trás de empresas como Tesla e Starlink, também é o CEO da Neuralink, uma empresa de tecnologia focada no desenvolvimento de um chip para implante cerebral em humanos.

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A Neuralink é uma empresa de tecnologia que está desenvolvendo um chip para ser utilizado na forma de implante cerebral em humanos.  Inclusive está com inscrições abertas para cadastros de pacientes americanos maiores de 18 anos com tetraplegia, paraplegia, perda de visão, auditiva, incapacidade de falar, que estejam ser os primeiros a testarem este implante (https://neuralink.com/patient-registry/). 

O chip é uma pequena sonda com mais de 3.000 eletrodos ligados a 96 fios flexíveis mais finos que um fio de cabelo, e que faz o papel de uma interface cérebro-computador (ICC). Esses fios são os eletrodos que são inseridos individualmente no cérebro.

Com isso, o que hoje é possível apenas no campo da ficção científica, poderá um dia se tornar realidade. Como por exemplo, o download de memórias da profundeza da mente e até mesmo a telepatia humana. Contudo na prática, isso deverá permanecer presente somente na ficção científica por mais algum tempo. 

Uso clínico no Neuralink

No entanto, o uso clínico do Neuralink promete ser muito mais tangível, especialmente quando aplicado em pessoas que, embora totalmente conscientes, não conseguem movimentar seus membros ou se comunicar devido a condições como paralisia ou síndromes. 

Nesse cenário, o chip da Neuralink é projetado para registrar os sinais elétricos dos neurônios no córtex motor e, por meio da ICC, enviá-los para um computador que os traduz e exibe na forma de texto.

Mesmo que as ICCs ainda não registrem pensamentos a ponto de tornar a telepatia real, elas conseguem interpretar o plano do cérebro de mover algum membro e até mesmo desenhar uma letra utilizando modelagem computacional complexa. 

Neuralink é apenas mais um

Embora o potencial avanço medicinal que a Neuralink poderá proporcionar seja impressionante, é importante ressaltar que esta é apenas uma das várias tecnologias em desenvolvimento. Um exemplo prático é a utilização de cirurgias cerebrais para a implantação de chips, semelhantes a marca-passos cerebrais, para tratar pessoas com Doença de Parkinson, uma prática que já existe desde a década de 1990. 

E você, o que pensa sobre esse avanço no desenvolvimento? Estaria disposto a implantar um chip para fazer o download de suas memórias ou, quem sabe, em um futuro distante, a se comunicar por telepatia com outro ser humano ou com seu próprio computador?